Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Adriana Fagundes |
Orientador(a): |
Nobre, Aline Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24238
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Resumo: |
A dengue é uma doença febril aguda causada por arbovírus, que possui quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), todos presentes no Brasil. O vetor desta arbovirose, em nosso país é a fêmea do culicídeo Aedes aegypti. Os países tropicais são os mais atingidos, devido suas características ambientais, climáticas e sociais. O clima é um importante fator na distribuição temporal e espacial das doenças transmitidas por vetores, por isso estudos sobre as variáveis climáticas podem aperfeiçoar os conhecimentos sobre a sazonalidade e a predição de epidemias. O objetivo do presente estudo foi estudar a relação entre o risco da dengue e as variáveis climáticas (temperatura e precipitação) na cidade do Rio de Janeiro, no período de 2001 a 2009. A análise foi dividida em duas partes: análise temporal e espacial. Na análise temporal utilizamos Modelos Lineares Generalizados para investigar a influência de covariáveis climáticas no número de casos notificados. Já na análise espacial, a variável independente foi apenas a precipitação defasada em um mês. A distribuição espacial do risco de dengue nos bairros da cidade, no período de julho de 2007 a junho de 2008, foi estudada através do ajuste de modelo espacial autoregressivo condicional (CAR). A literatura apresenta a temperatura mínima como crítica para a taxa de desenvolvimento e a manutenção da população vetorial, mas os estudos são contraditórios quanto à relação volume de chuvas e dengue. A relação dengue e precipitação depende das particularidades locais, quanto ao tipo de criadouros predominantes. No município do Rio de Janeiro os criadouros principais são mantidos independentemente do volume de chuvas. Não encontramos em nosso estudo uma associação significativa desta variável com o número de casos de dengue, possivelmente devido as unidades espacial e temporal utilizadas. |