Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Carine Machado |
Orientador(a): |
Andrade, Zilton de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33928
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Resumo: |
A Biomphalaria glabrata pode responder de diferentes maneiras à penetração dos miracídios de Schistosoma mansoni. conforme os variados graus de resistência existentes entre as diferentes linhagens. Sabe-se que o caráter resistência/susceptibilidade é determinado geneticamente, sendo a resistência dominante sobre a susceptibilidade. Por outro lado, caramujos muito susceptíveis de início (como os da linhagem FS) podem vir a exibir um padrão de eliminação de cercárias e de reações histopatológicas sugestivo da presença de alta resistência, com o decorrer do tempo de infecção. Esta observação sugere que a B. glabrata pode desenvolver um tipo de imunidade adaptativa. O presente trabalho teve como objetivo estudar o comportamento da infecção pelo S.mansoni em B. glabrata após tentativa de estimulação artificial do Sistema Interno de Defesa destes caramujos. Para isso, caramujos foram previamente inoculados (Grupo I) com miracídios irradiados; tratados com antígenos do S. mansoni (Grupo liA) ou de um outro parasito a ele não relacionado, a Capillaria hepatica (Grupo 118); e um outro grupo (Grupo 111) constituído por caramujos infectados e posteriormente tratados com oxamniquina + praziquantel. Em seguida, os animais de todos os grupos foram desafiados com 20 miracídios normais, exceto o último grupo, pois no mesmo não ocorreu a cura esperada. Os animais de todos os grupos foram analisados quanto à emissão de cercarias e sacrificados em diferentes pontos da infecção para exame histopatológico. Nos tecidos dos animais previamente sensibilizados apareceram nódulos de proliferação hemocitária (granulomas) sem elementos parasitários em seu interior, sendo em menor numero e intensidade no grupo inoculado com antígeno de C. hepatica. O aparecimento destes granulomas não evitou o desenvolvimento normal da infecção de prova, a qual ocorreu em vários órgãos sem aparente reação do hospedeiro, com emissão de cercarias, tal como visto nos controles. Os dados indicam que os hemócitos reagem focalmente e que sua mobilização por estimulação antigênica não se transmite ao resto da população hemocitária. |