Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Caixeiro, Thayná |
Orientador(a): |
Gomes, Maria Auxiliadora de S. Mendes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25257
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a preferência e as razões de preferência inicial em relação ao tipo de parto entre as puérperas da região Sudeste de acordo com as características socioeconômicas, demográficas, obstétricas e fonte de pagamento. Método: Pesquisa quantitativa do tipo transversal com utilização de dados primários da pesquisa \201CNascer no Brasil\201D (2012) com um recorte para a região Sudeste, totalizando 9480 mulheres entrevistadas no período do pós-parto. Resultados: Assim como encontrado na análise dos dados nacionais, na região estudada a preferência pela via de parto normal foi mais alta (70,1%) quando comparada a cesariana (29,9%), e as principais razões de influência nessa decisão estão relacionadas à melhor recuperação e ao entendimento de que o parto normal é melhor que a cesariana. O medo da dor do parto normal foi a principal razão apontada pelas gestantes que escolheram a cesariana, confirmando os resultados de outros estudos brasileiros. No grupo de puérperas, com escolha inicial pela cesariana, observou-se um maior percentual de mulheres brancas (46,1%), com mais de 20 anos de idade (89,1%), multíparas (64,6%), com escolaridade acima do ensino médio (62,4%), com trabalho remunerado (49,6%), gravidez de risco (28,7%), residentes do interior (71,4%), com fonte de pagamento privado (34,4%) e pré-natal adequado (72,6%) quando comparadas às mulheres que tinham preferência pelo parto normal no início da gravidez. Além disso, as questões como idade, escolaridade, local de moradia e fonte de pagamento foram variáveis que influenciaram as razões apontadas para a escolha do tipo de parto. O reconhecimento das diferenças e variações nas razões para escolha do tipo de parto de acordo com características das mulheres pode contribuir para o aprimoramento das estratégias de redução das cesáreas desnecessárias, tanto no que se refere à organização e aos modelos de cuidado na atenção à gestação e ao parto quanto no tocante às iniciativas de comunicação no âmbito das políticas públicas. |