Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Faller, Gabriela da Silva Garcia
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Orientador(a): |
Laste, Gabriela
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Banca de defesa: |
Lohmann, Paula Michele,
Bucker, Joana,
Moretto , Virgínia Leismann |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGCM;Ciências Médicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/4366
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Resumo: |
Introdução: Apesar dos esforços, a assistência ao parto ainda está muito distante do modelo recomendado, a autonomia da mulher durante o trabalho de parto não é respeitada e práticas inapropriadas à saúde materna e neonatal, ainda podem acontecer habitualmente. As Recomendações da OMS definem um conjunto de intervenções para que o processo de parto seja seguro e também uma experiência positiva para as mulheres e suas famílias. Um novo modelo de assistência ao parto adaptável ao contexto de cada país, as recomendações visam à economia de custos substanciais através da redução de intervenções desnecessárias durante o trabalho de parto. Objetivo: Investigar as características clínicas das mulheres grávidas, e perfil da assistência ao parto em uma Instituição Hospitalar de médio porte. Procedimentos metodológicos: Tratou-se de estudo quantitativo transversal retrospectivo, descritivo e documental em 1485 prontuários que foram analisados, dos anos de 2019 a 2021 realizado em uma Instituição hospitalar do Rio Grande do Sul. Sendo avaliado as variáveis sobre os cuidados recomendados e não recomendados, na assistência ao parto normal segundo as Recomendações da Organização Mundial da Saúde publicadas em 2018 acerca dos cuidados intraparto. Os resultados foram analisados utilizando estatística descritiva, com a apresentação das frequências absolutas e percentuais para as variáveis em estudo. As análises foram realizadas através do software Jamovi, versão 2.3.21. Resultados: a maioria das mulheres do estudo encontrava-se com idade média de 28,1 anos, variando entre 18 anos até 46 anos, os dados sociodemográficos, apontaram uma predominância de 80,9% parturientes com etnia branca, negra 9,6% e parda 9,3%, multigestas 61,3% sendo a maior porcentagem de risco habitual. Identificou-se a prevalência de boas práticas: contato pele a pele imediato (65,8%), amamentação em sala de parto (64,6%), medidas não farmacológicas para alívio da dor (50,8%), presença do acompanhante (96,4%). Quanto às práticas intervencionistas, identificou-se: indução por infusão de ocitocina (32,4%), uso do misoprostol (14,5%), realização de amniotomia (15,6%) e episiotomia (11,4%). Conclusão: Apesar do avanço nas práticas recomendadas baseadas em evidências científicas buscadas e oportunizadas, ainda existem altas taxas de cesarianas e práticas intervencionistas durante o trabalho de parto e parto. As características das parturientes encontradas neste estudo demonstraram que ainda existem barreiras de medo da dor do trabalho de parto e receios que devem ser trabalhadas e, ofertando esses novos conhecimentos desde o pré- natal para a melhoria da fidelização da assistência intra parto e no parto. |