Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Roberta Rego de Souza Garção de |
Orientador(a): |
Toledo, Luciano Medeiros de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5308
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Resumo: |
Nesta dissertação discute-se porque o primeiro foco de leishmaniose tegumentar no Município do Rio de Janeiro, registrado em 1922, não se propagou. Em um primeiro momento descrevese o foco e as localidades onde o mesmo ocorreu, os bairros de Águas Férreas e Santa Teresa, que estão inseridos no Maciço da Tijuca. Foi utilizada nesta fase a revisão bibliográfica referente ao foco e à região onde o mesmo estava inserido e aplicada a Técnica de Levantamento Rápido Participativo, obtendo-se, junto à população, informações qualitativas referentes à história da localidade e do foco. Outra etapa deste estudo foi a avaliação da possibilidade de transmissão da leishmaniose tegumentar na mesma localidade, depois do foco e nos dias atuais. As metodologias utilizadas para esta etapa foram a análise de informações da revisão bibliográfica e o Levantamento Rápido Participativo, objetivando caracterizar principalmente as mudanças ambientais ocorridas nesta localidade e o reconhecimento da doença e do transmissor pela população local, além da pesquisa de flebotomíneos na região. Também foi utilizado o estudo da infecção em cães como marcadores para a transmissão da leishmaniose tegumentar na localidade. Os resultados mostraram que a densidade de flebotomíneos próximo às casas é atualmente nula ou muito baixa e os cães não foram caracterizados como infectados. Os informantes-chave, na sua maioria, desconheciam a doença, o seu transmissor e o foco de 1922. A conclusão é que a área onde ocorreu o foco inicial passou por importantes transformações ambientais durante estes anos, centradas no controle do desmatamento e na recuperação da mata, substituindo áreas anteriormente utilizadas para agricultura ou criações de animais. A preservação da cobertura florestal parece ser fator de proteção para a transmissão da leishmaniose tegumentar nesta localidade da cidade do Rio de Janeiro. |