Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Daniele Bittencourt |
Orientador(a): |
Koifman, Rosalina Jorge,
Bergmann, Anke |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24626
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Resumo: |
No Brasil, o câncer de mama é a segunda localização neoplásica mais incidente em mulheres. A detecção precoce e a ampliação das terapêuticas disponíveis proporcionaram um aumento na sobrevida dessas pacientes, tornando-se relevante a avaliação da qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre rede social, apoio social, atividade física e qualidade de vida em uma coorte hospitalar de mulheres com essa neoplasia antes e durante o seu tratamento no Hospital do Câncer III/INCA do Rio de Janeiro/RJ, durante o período de junho de 2009 a março de 2010. A população de estudo foi constituída por 200 mulheres com diagnóstico de câncer de mama que tiveram a cirurgia como proposta terapêutica inicial. As variáveis clínicas foram obtidas por análise de prontuário médico. As participantes foram entrevistadas para coleta de dados sócio-demográficos e, durante a qual foram também aplicados o questionário de atividade física do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), um instrumento que mensura rede e apoio social (Medical Outcomes Study Social Support Survey), o questionário de qualidade de vida EORTC QLQ-C30 e o módulo BR23. Na entrevista inicial do estudo, ao avaliar funcionalidade emocional, saúde global e funcionalidade sexual, observou-se que as entrevistadas relataram qualidade de vida ruim. Identificou-se que o apoio social e a atividade física encontram-se associados à qualidade de vida anterior ao tratamento oncológico. Em relação à alteração da qualidade de vida durante o seguimento, foi possível verificar que as mulheres que referiram qualidade de vida ruim na entrevista inicial apresentaram modificação apenas da funcionalidade emocional. |