Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Rhaíssa Evelyn Moraes |
Orientador(a): |
Medeiros, Zulma Maria de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23681
|
Resumo: |
A associação das infecções causadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e pelo protozoário Leishmania spp. caracteriza a coinfecção Leishmania/HIV-aids, que vem sendo registrada há cerca de duas décadas. A coinfecção LV/HIV-aids emerge como uma doença grave, cujos patógenos podem agir sinergicamente estabelecendo uma infecção de elevado fator de risco quando não diagnosticada ou não tratada, devido à imunossupressão causada por ambas às doenças. A coexistência do HIV e da Leishmania na mesma célula modula essas respostas causando um efeito protetor ou de progressão da doença. Com a finalidade de agilizar o tratamento, reduzindo a mortalidade e morbidade, testes diagnósticos são empregados no diagnóstico da coinfecção. O Ministério da Saúde recomenda a associação dos testes sorológicos, moleculares e exame parasitológico para a definição de coinfecção. Apesar de resultados promissores nos testes diagnósticos, ainda não há um teste sorológico capaz de detectar satisfatoriamente a condição de coinfecção. Estudos acerca dos componentes antigênicos do parasito e do vírus tornam-se essenciais para a compreensão da resposta imune do hospedeiro. Este estudo objetivou avaliar a capacidade de reconhecimento sorológico de cinco proteínas recombinantes de Leishmania infantum em pacientes coinfectados LV/HIV-aids através do método de ELISA indireto. As amostras foram oriundas de biorrepositórios. Os plasmídeos utilizados foram obtidos em trabalhos prévios de colaboradores. Os antígenos foram expressos através de transformação bacteriana em E. coli e purificadas por cromatografia de afinidade utilizando resina comercial de níquel. A avaliação dos antígenos foi realizada através dos testes de Aglutinação Direta (DAT) e do Ensaio Imunoenzimático (ELISA). Dentre os antígenos, os melhores resultados para o diagnóstico da coinfecção LV/HIV-aids com exame parasitológico confirmatório foram os polipeptídeos Lci1, Lci2, Lci10, Lci12 e Lci13, com elevadas sensibilidade e especificidade. Em relação ao grupo sem o exame parasitológico, nenhuma proteína se destacou. Concluiu-se que a K39 comercial se apresentou como a melhor proteína, com sensibilidade e especificidade acima de 80%. |