Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Juliana Freitas |
Orientador(a): |
Bozza, Patricia Torres,
Bozza, Fernando Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23117
|
Resumo: |
A Dengue é considerada, hoje, a principal arbovirose humana no mundo, infectando milhões de pessoas e causando milhares de mortes anualmente. A doença pode se manifestar por uma infecção assintomática ou apresentar quadros clínicos variados, que vão desde estados febris auto-limitados até quadros graves de hemorragia e choque, nos quais a plaquetopenia e aumento da permeabilidade vascular estão frequentemente associados. Nos casos graves da doença, os fatores que levam ao importante aumento da permeabilidade vascular ainda não foram totalmente esclarecidos e pouco se sabe sobre os mecanismos que possam identificar uma possível estratégia para a intervenção deste quadro. Portanto, este estudo tem como objetivo principal avaliar fatores celulares e moleculares associados à permeabilidade endotelial na dengue. Nós demonstramos que plasmas obtidos de pacientes com dengue induzem um aumento da permeabilidade endotelial in vitro, principalmente aqueles provenientes da fase de defervecência de pacientes graves. Além disso, identificamos as citocinas/quimiocinas presentes nestes plasmas e observamos uma participação importante do MIF e da IL-1\03B2 na indução de permeabilidade endotelial. Em nosso modelo, as células endoteliais foram permissivas à infecção pelo vírus dengue, capazes de secretar IL-6 e IL-8, mas não foram observados efeitos diretos do vírus na permeabilidade de células endoteliais. Por fim, observamos que fatores produzidos por plaquetas foram capazes de induzir a permeabilidade endotelial in vitro, com o envolvimento das citocinas IL1-\03B2 e MIF neste processo. Logo, esses dados contribuem significativamente para a elucidação de fatores envolvidos no aumento de permeabilidade vascular observadas nas formas graves da infecção pelo vírus dengue. |