Avaliação da implantação do componente contínuo do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes no Recife, Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Abath, Marcella de Brito
Orientador(a): Lima, Maria Luiza Carvalho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10654
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a implantação do componente contínuo do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA contínuo) no município do Recife. Realizou-se uma análise de implantação do tipo análise dos determinantes contextuais do grau de implementação da intervenção. O desenho utilizado foi o estudo de caso com unidades de análise integradas (unidades de saúde (US), Distritos Sanitários (DS) e nível central (NC) da Secretaria Municipal de Saúde). As US foram subdivididas por nível de complexidade de atenção. Estudaram-se variáveis relacionadas à estrutura e ao processo do VIVA contínuo, para avaliação do grau de implantação (GI), e relacionadas ao seu contexto organizacional político e contingente, para análise do contexto de implantação dessa intervenção. A coleta foi feita, entre abril e setembro de 2013, por meio de entrevista com informantes-chave, consulta a documentos e ao Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação e observação direta. Para a análise dos dados, foram empregadas a estatística descritiva e a análise de conteúdo de Bardin. O GI no consolidado das US foi de 41,6 por cento; menor nas US da Atenção Básica (37,6 por cento) e maior nas da alta complexidade (66,5 por cento). No consolidado dos DS esse grau foi de 21,4 por cento. Obtiveram maior GI os DS III (27,8 por cento) e IV (28,7 por cento). No NC, o GI foi de 73,7 por cento e, na dimensão unitária do município, foi de 40,3 por cento. O contexto dessa implantação foi favorável apenas no DS IV e no NC. Os fatores contextuais que influenciaram negativamente a implantação da intervenção no município foram políticos: pouco suporte dado à intervenção; pouco controle para operacionalizar a intervenção; pouca coerência entre os motivos subjacentes ao suporte à intervenção e os objetivos associados; e pouca participação do controle social. Concluiu-se que a implantação do VIVA contínuo no Recife está incipiente