Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Coêlho, Ana Rachel Soares |
Orientador(a): |
Dantas, André Vianna |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
EPSJV
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29247
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo uma análise do debate sobre o assédio moral a partir da sua origem, natureza e função histórica em tempos de crise estrutural do capital. Especificamente, a intenção é fazer uma crítica da ideologia sobre tal debate de modo a apontar aquilo que podemos chamar de “ideologia do assédio moral”. A hipótese aqui elaborada é a de que o debate do assédio moral surge no contexto da aposta da convivência harmoniosa entre capital e trabalho, nos ditos “30 anos dourados” do Welfare State. Portanto, os conflitos poderiam ser plenamente resolvidos de forma consensual, dando ensejo à produção e propagação de um debate que, no plano próprio das relações de trabalho, ameniza e desvia a atenção da questão fundamental que é a base material do conflito capital e trabalho. O percurso tomado visa enquadrar este debate dentro de um processo em que se ergueu um novo padrão de alienação até então desconhecido na história da humanidade. Para esta análise, buscou-se apreender a natureza contraditória do desenvolvimento do modo de produção capitalista, baseando-se nas obras de Marx, Georg Lukács, István Mészáros e, outros autores marxistas. |