Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sguerri, Vinicius dos Santos |
Orientador(a): |
Loyola Filho, Antônio Inácio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
s.n.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61295
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Resumo: |
Introdução - A depressão é um transtorno mental comum, que gera limitações para o funcionamento psicossocial e prejudica a qualidade de vida. Além de doenças crônicas e discrepâncias genômicas, a depressão tem determinantes socioeconômicos e culturais. Por sua vez, as consequências biológicas e psíquicas da depressão vão além da saúde mental e física, individual e coletiva, representando um custo social considerável. Objetivo – O presente estudo teve por objetivo investigar a prevalência de depressão entre idosos brasileiros, e em caráter exploratório, identificar os fatores sociodemográficos, condições de saúde e uso de serviços de saúde associados a esse evento. Metodologia – A investigação baseou-se nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde – 2019 (PNS-2019), realizada junto a uma amostra da população brasileira. Os dados do presente estudo restringem-se à amostra da população idosa (60 anos ou mais). Para a detecção de sintomas depressivos utilizou-se o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), considerando o ponto de corte ≥9, validado em estudo brasileiro. Foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, que estima razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%, considerando o nível de significância de p<0,05, para investigação da associação da depressão em idosos com fatores sociodemográficos, condições de saúde e uso de serviços de saúde. Resultados - Participaram do estudo 21.965 idosos, com perdas de 3,4% da amostra elegível, que não foram diferenciadas em relação ao evento em investigação (p=0,268). A prevalência de sintomas depressivos (PHQ-9 ≥ 9) foi de 13,2%. Após o ajustamento, mostraram-se associadas a maiores probabilidades de sintomas depressivos o sexo feminino, avaliar negativamente sua própria saúde (regular ou ruim/muito ruim), ter duas ou mais doenças crônicas, consultar o médico três ou mais vezes e ter sido hospitalizado, ambas nos últimos 12 meses. Foram associados a menores probabilidades de sintomas depressivos ter entre 70 e 79 anos de idade, residir em zona urbana e nas regiões Nordeste e Norte. Conclusão – Os resultados do estudo estão em consonância com o observado em outras populações idosas, no que tange aos fatores associados, sendo a depressão em idosos fortemente associada ao sexo feminino, ocorrência de duas ou mais DCNT e à avaliação negativa da própria saúde. |