Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Assis, Auxiliadora Silva de |
Orientador(a): |
Moreira, Martha Cristina Nunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54552
|
Resumo: |
Introdução: Para o cuidado de adolescentes com Paralisia Cerebral, as famílias experimentam um adoecimento permeado por situações de complexidade e cronicidade permanentes. Nesse contexto faz-se urgente o acionamento de redes de relações que possibilitem ampliar os recursos para a construção de vínculos com os profissionais de saúde, bem como redes de apoio dentro das famílias, amigos e comunidade. Tais redes podem vir a colaborar para a produção de um cuidado longitudinal, e para a ampliação de recursos para o desenvolvimento de seus filhos. Objetivos: Compreender como se constroem as redes vivas nas relações de cuidado do adolescente com paralisia cerebral. Objetivos específicos: Sistematizar o conhecimento sobre os adolescentes com paralisia cerebral nas relações de cuidado em saúde; Compreender como se dão as conexões de interesse no cuidado do adolescente com paralisia cerebral; Analisar as relações entre os grupos que compõem a atenção à saúde do adolescente com paralisia cerebral. Marco Teórico Conceitual: A noção de Redes de Atenção em Saúde (RAS) no sentido micropolítico das relações entre trabalhadores de saúde e usuários. Nessa direção as entenderemos como Redes Vivas, onde toda a potência de produzir tramas com bordados transformadores pode repercutir no cuidado aos adolescentes com Paralisia Cerebral. E os marcos de cronicidade e de complexidade, na compreensão de adolescentes com paralisia cerebral. Os adolescentes com PC estão incluídos na categoria de CCC, mas são singulares por trazerem consigo condições particulares no adoecimento crônico, e as marcas da deficiência. Método: A presente dissertação é escrita na busca do universo relacional que envolve e sustenta os adolescentes com diagnóstico de PC cujos atores que o constroem produzem referências, significados e ações. Utilizamos o desenho qualitativo, que privilegia as interações em redes de relações, cuja fonte de inspiração é ter o adolescente com PC como usuário guia. Resultados e Discussão: apresento os três adolescentes indicados pelos profissionais de saúde que se constituem como os adolescentes-guias desta dissertação. Seguimos seu nomadismo pelos seus relatos de vida, de seus pais e das pessoas indicadas como Redes. Com o Mapa Síntese das Redes Vivas dos Adolescentes Guias podemos tecer discussões sobre suas formas de viver com as repercussões da PC, e as marcas da deficiência. E encontramos o território do Cuidado Complexo, provocador de uma reflexão sobre como é cuidar de um Adolescente com PC na complexidade das vidas produtoras de redes adversas e distantes de seus territórios geográficos. Conclusão: O Adolescente como Usuário do Sistema de Saúde vai acessá-lo onde é acolhido, e encontrar resolução para as suas necessidades, não há como acontecer de forma hierárquica porque a complexidade vai estar presente na vida do usuário independentemente de onde transite pela rede. |