Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mota, Marília Alonso |
Orientador(a): |
Mello, Elza Daniel de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28356
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Resumo: |
Objetivos: Verificar a concordância entre as curvas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) às curvas específicas para crianças com paralisia cerebral (PC); verificar a concordância entre o diagnóstico nutricional das curvas específicas e prega cutânea tricipital (PCT) e circunferência do braço (CB); Avaliar a concordância entre altura aferida e altura estimada por equação em crianças com PC; Verificar a concordância do diagnóstico nutricional através das curvas de portadores de PC com anemia, deficiência de ferro, hipoalbuminemia e raquitismo; Verificar a correlação entre o valor energético da ingestão alimentar e taxa metabólica basal obtida através da bioimpedância elétrica. Métodos: Foi estudado antropometria, altura estimada, capacidade funcional, exames laboratoriais, bioimpedância elétrica e aplicado o recordatório alimentar de 24 horas nas crianças e adolescentes portadores de (PC). O estudo foi realizado com pacientes com diagnóstico de PC de um hospital escola. Para a análise estatística foram utilizados Kappa, teste de Wilcoxom, gráfico de Bland & Altman e Mcnemar, teste qui-quadrado e coeficiente de Spearmann. O estudo obteve a aprovação do Comitê Ética e Pesquisa sob o número 08-569. Resultados: Foram avaliados 47 pacientes, cuja idade mediana foi 6,5 anos (IQ: 3,9 – 9,6). As curvas da OMS/CDC classificaram mais pacientes “com déficit nutricional” do que a curva específica para PC (para todos os parâmetros κ ≤0,49; P≤0,26). A CB e PCT superestimaram a ocorrência de “Com déficit nutricional” (k ≤ 0,71; P ≤ 0,46 para todas as concordâncias). Para a concordância entre as alturas a mediana de diferença foi de – 0,38 (IQ: -2,61 – 3,32) cm. Em 40,4% dos participantes a altura estimada errou em mais de 3 cm (para mais ou para menos) o valor da altura aferida. Não se obteve concordância entre o estado nutricional e presença de anemia, deficiência de ferro, hipoalbuminemia e raquitismo(p≤1 para todas concordâncias). Não houve correlação entre a taxa metabólica basal e a ingestão alimentar. Conclusão: Os métodos de avaliação nutricional que se baseiam em crianças saudáveis superestimam o diagnóstico de déficit nutricional em crianças com PC. Mas independente de seu estado nutricional, em sua maioria, apresentam anemia ou deficiência de ferro. Além disso, apresentam uma alta ingestão alimentar em relação a baixa taxa metabólica basal. |