Avaliação da acurácia do strain pelo speckle tracking para detecção de fibrose miocárdica na ressonância magnética em portadores de doença de Chagas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Macedo, Carolina Thé
Orientador(a): Soares, Milena Botelho Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12691
Resumo: Um dos principais desafios na miocardiopatia chagásica é a detecção de alterações precoces na função ventricular esquerda. A avaliação do strain pelo speckle tracking na ecocardiografia bidimensional (2-D ST) é um novo método com aplicações em diversas doenças cardíacas, tendo sido validado para pacientes com infarto do miocárdio em comparação à ressonância magnética cardíaca (RMC). Neste estudo, avaliamos a hipótese de que o strain global longitudinal (SGL) possui um valor incremental à fração de ejeção (FE) pelo método de Simpson para predição de fibrose miocárdica na RMC, em pacientes portadores de doença de Chagas (DC). Métodos: Estudo observacional, com um total de 58 pacientes portadores de DC. Todos os pacientes foram submetidos à realização de ecocardiograma convencional e com strain pelo speckle tracking, além de RMC. Resultados: A análise da curva ROC mostrou que tanto a SGL (área sob a curva: 0,78, p = 0,001) quanto a fração de ejeção (área sob a curva: 0,82, p < 0,001) tiveram significância estatística na detecção de fibrose. Em relação á porcentagem de fibrose, uma alta correlação foi observada tanto com a FE pela ecocardiografia (r = - 0,70, p < 0,001) quanto com o SGL (r = 0,64, p < 0,001). Contudo, quando ajustado pela regressão linear múltipla, o SGL perdeu a significância estatística como preditor independente de fibrose miocárdica (p = 0.111). Conclusões: SGL não possui valor incremental em relação à FE na predição de fibrose miocárdica em pacientes portadores de DC.