Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Barguil, Carmen Maria Kligman |
Orientador(a): |
Venancio, Ana Teresa A. |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17805
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Resumo: |
Tem como objetivo investigar o campo de conhecimento denominado fisioterapia nos primeiros trinta anos do século XX no Rio de Janeiro, tomando como fonte de análise a produção médico-científica da época em torno do assunto. Para a análise desta questão, opta por um aporte teórico centrado em dois grandes temas, que estão imbricados: o estatuto do conhecimento intitulado fisioterapia como parte da medicina da época e a atuação de sujeitos sociais na produção desse conhecimento. Para tanto privilegia o estudo em torno da história das ciências utilizando as contribuições de Ludwick Fleck. Para a compreensão do campo de conhecimento da medicina, aborda o estilo de pensamento médico centrado na fisiologia e na objetividade científica, relacionando as teorias médicas sobre causação de doenças e sobre a abordagem do paciente. Descreve analiticamente a incorporação de tecnologias médicas no processo de constituição de uma medicina"científica" e de aparecimento das especialidades médicas. Busca descrever os casos modelares da Inglaterra e da França em relação ao exercício da fisioterapia no campo médico. Partindo da análise das fontes primárias que são as teses de medicina da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e a Revista Brazileira de Physiotherapia e Medicina Prática, busca identificar os atores sociais e as instituições que praticavam a fisioterapia e que estiveram envolvidas na produção acadêmico-científica em questão. Reconstrói o quadro das doenças clínicas e terapêuticas que eram objeto da fisioterapia nos primeiros trinta anos do século XX, a partir da análise destas fontes. Por último, o trabalho busca ressaltar o modo como, no início do século XX, no Rio de Janeiro, um grupo de atores sociais reconheceu e produziu um tipo de conhecimento que foi considerado específico a fisioterapia frente ao conjunto de teorias e práticas médicas em voga. |