Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sícoli, Ludmilla de Castro Oliveira |
Orientador(a): |
Santos, Elizabeth Moreira dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54834
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Resumo: |
Esta dissertação trata da avaliação da implementação do Protocolo de Eventos Agudos em Doença Falciforme (PEADF) no Pronto Socorro do Hospital Regional de Ceilândia - DF, considerando a dimensão conformidade, bem como as subdimensões de oferta e qualidade na prestação de assistência às crianças com doença falciforme. Primeiramente, foi realizada a observação direta da unidade de saúde a fim de verificar a conformidade de recursos e processos existentes em relação às normas prescritas no protocolo, identificando os arranjos que facilitam a execução das ações. Em seguida, foram aplicados questionários para 42 profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem, bem como entrevistas com 4 gestores atuais e passados da unidade de saúde. Com isso, obteve-se a caracterização do nível de implementação do protocolo por meio da discussão do nível de conhecimento, das atitudes e das práticas dos profissionais a ele relativas, bem como a análise da visão dos profissionais quanto à contribuição do PEADF para a qualidade técnica da assistência prestada na emergência. Com base nos dados coletados, criou-se uma Matriz de Análise e Julgamento, que permitiu chegar às seguintes conclusões: quanto a Estrutura e Processo, o protocolo está com grau de implementação 76,4% (implantado), estando a dimensão da Estrutura e Recursos com 78,0% (implantado) e no que se refere a Processos está com grau de implementação 74,8% (parcialmente implantado). Finalmente, verificaram-se quais fatores facilitam ou dificultam o processo de implementação. Por exemplo, tendo em vista o grande desconhecimento do protocolo PEADF, específico da unidade de saúde, verificou-se que os procedimentos são realizados independente dele. Por outro lado, algo que representa uma grande oportunidade de aperfeiçoamento é a grande disposição dos profissionais em serem capacitados. No sentido contrário, alguns pontos fracos são a dificuldade de comunicação da equipe da unidade, a falta de divulgação do protocolo e sua indisponibilidade na forma impressa para consultas rápidas. |