Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vanessa Costa e |
Orientador(a): |
Uribe Rivera, Francisco Javier |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4989
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Resumo: |
A construção do Sistema Único de Saúde impõe respostas a vários desafios herdados das políticas sanitárias anteriores e próprios de seu desenvolvimento. Entre eles, destacou-se nesse estudo, a necessidade de busca da integralidade nas ações em saúde através de tecnologias de gestão que reduzam a fragmentação existente entre os diversos serviços cuja lógica é voltada para os eventos agudos das enfermidades e sem garantias de continuidade assistencial. Nesse sentido, realizou-se um estudo de caso sobre o processo de implantação do Sistema Integrado de Serviços de Saúde no município de Vitória ES, com o objetivo de sistematizar algumas bases teórico-conceituais na perspectiva da gestão e também da microgestão de um sistema integrado que promova a coordenação do cuidado em saúde e identificar, através da análise dos documentos oficiais e da percepção de diversos atores envolvidos, os efeitos, limites, e potencialidades desse projeto como contribuição à discussão da integralidade na atenção à saúde. Os resultados apontaram para a institucionalização de novas práticas na Secretaria Municipal de Saúde de Vitória, ou mais precisamente, nos profissionais de saúde, demonstrando novas outras possibilidades de microgestão no movimento real da assistência à saúde para a construção da integralidade. Duas questões se destacaram como limitantes e merecem ser mais exploradas em estudos futuros: o desenvolvimento de uma maior cooperação formal, para além da coordenação informal que existiria hoje, entre indivíduos, equipes ou serviços, através da contratualização nos serviços públicos de saúde, criando-se paulatinamente uma cultura regulatória; e a incorporação, na prática cotidiana, da gestão da clínica, ampliando-se o foco da gestão também para os fins ou resultados. Nesse contexto, ampliando-se as prescrições da atual Norma Operacional da Assistência à Saúde NOAS/02, o SUS poderá desenvolver estratégias essenciais para seu avanço: regulação e regionalização com integração. Isso supõe o envolvimento de todos os profissionais no compartilhamento de metas comuns e mudança na forma de execução das ações. Mudança através de ferramentas gerenciais e também dos valores, novos valores que tragam responsabilização |