Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Martins, Luciana de Fátima Sianto |
Orientador(a): |
Araújo, Adauto José Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4757
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Resumo: |
Os estudos de paleoparasitologia, somados a outros de diversas áreas, podem ajudar no conhecimento sobre origem e evolução de doenças e das relações evolutivas entre parasitos e hospedeiros. Graças a esses estudos sabemos que as zoonoses conhecidas hoje já eram freqüentes em tempos remotos. Neste trabalho foram analisados coprólitos retirados de um corpo naturalmente mumificado encontrado na Lapa do Boquete, Minas Gerais, Brasil, datado entre 600- 1200 anos A.P. Encontraram-se ovos de duas espécies de helmintos. O primeiro foi identificado como Necator americanus ou Ancylostoma duodenale.Tal achado soma elementos ao debate sobre a distribuição de infecções por Ancylostomidae na América pré-colombiana. A segunda espécie de ovo foi identificada como Echinostoma sp. Este é provavelmente o primeiro registro de equinostomíase no Brasil. Falso parasitismo foi descartado pela quantificação dos ovos. Esta zoonose, endêmica na região asiática, é vinculada pelos hábitos alimentares. Assim, o encontro de Echinostoma sp. em habitante pré-colombiano no Brasil levanta dúvidas sobre sua presença não só em grupos humanos nativos atuais, que mantiveram maioria de seus hábitos alimentares, como em habitantes das grandes cidades que têm experimentado mudanças de hábitos alimentares e, portanto, adquirido novas infecções parasitárias. |