Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Serrano, Isabela Machado |
Orientador(a): |
Reis, Mitermayer Galväo dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56111
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: a doença de Chagas (DC) é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e sua manifestação clínica varia de assintomática até o comprometimento cardíaco grave, que depende, dentre outros fatores, da resposta imune do hospedeiro durante o curso da infecção. Os isotipos de imunoglobulinas possuem características distintas de estrutura, função e grau de participação na patogenia da doença, e o estudo acerca destes componentes pode elucidar os mecanismos imunopatogênicos envolvidos na DC. OBJETIVO: correlacionar o perfil de imunoglobulinas de indivíduos infectados pelo T. cruzi com as formas clínicas da fase crônica da doença de Chagas. MATERIAL E MÉTODOS: as amostras séricas foram oriundas de Instituições parceiras, localizadas em diferentes estados do Brasil (Pernambuco, Bahia e Goiás) no período de 1978 a 2020. Os indivíduos diagnosticados com DC crônica foram classificados quanto à forma clínica da doença. Para identificação do perfil de imunoglobulinas (IgG total, IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4), foi realizado o método ELISA indireto utilizando o antígeno recombinante quimérico IBMP-8.4 como agente de captura. Para correlação do quantitativo de anticorpos com as fases clínicas, foram utilizados os testes estatísticos Spearman e Fisher, paralelamente. RESULTADOS: Foram obtidas 97 amostras de soro, classificadas após sorologia para T. cruzi e análise clínica como: negativas (NEG, n = 38); forma indeterminada (IND, n = 24); forma cardíaca leve (CL, n = 20) e forma cardíaca grave (CG, n = 15). Os isotipos de IgG foram encontradas em quase todas as amostras e o isotipo IgG1 apresentou maiores índices de reatividade em relação aos outros isotipos, com diferença significativa entre os grupos CL e IND. O isotipo IgG3 apresentou-se mais elevada nos indivíduos CL, quando comparados aos do grupo CG. CONCLUSÕES: os isotipos IgG1 e IgG3 são biomarcadores que podem ser utilizados na avaliação da progressão da DC, ao demonstrarem diferenças entre os grupos clínicos. Sugere-se estudos de acompanhamento dos casos, com avaliação da associação da cinética dos anticorpos com a evolução de lesões teciduais. |