Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Robson Amaro Augusto da |
Orientador(a): |
Brodskyn, Cláudia Ida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34238
|
Resumo: |
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica causada por protozoários que fazem parte do complexo L,eishmania donovani. Fagócitos mononuc\eares constituem uma população de células heterogêneas com uma ampla variedade de fenótipos, diferenciação funcional participando tanto da imunidade inata como da adaptativa. Cisteino proteases de parasitos estão engajadas em vários processos como alimentação, infecção de células do hospedeiro e evasão da resposta imune. Cininas são peptídeos inflamatórios e que recentemente têm sido envolvidas em fenômenos de invasão. Neste trabalho, avaliamos o papel das cisteino proteases da L. chagasi na interação com o sistema das cininas, no processo de entrada e multiplicação dos parasitas no interior de macrófagos de hamsters e camundongos BALB/c. Macrófagos de baço e peritônio foram isolados por adesão em placa de cultura de células, sendo infectados com Leishmania chagasi (5: 1) por quatro horas adicionando-se ao meio captopril, bradicinina, cininogênio e HOE- I 40 e/ou realizando pré-tratamento das Leishmanias com N-metilpiperazina-urea-Phe-homoPhe¬vinilsulfona-benzeno (YS) quando necessário. As células foram fixadas, coradas com H e E e avaliadas por microscopia óptica. Os sobrenadantes das culturas foram coletados e avaliados por ELISA quarenta e oito horas após o experimento de invasão. As taxas de infecção se mostraram significantemente aumentadas quando cininogênio ou bradicinina foi adicionada aos meios de cultura. Nestas condições, observou-se produção de !L-I O em sobrenadantes de cultura de células 1774. Estes efeitos foram revertidos pelo antagonista do receptor B2 da bradicinina (HOE-140) e pela YS. A ativação do receptor B2 da bradicinina aumentou a proliferação de Teishmanias no interior de macrófagos esplênicos 72 horas após a infecção. Estes resultados indicam que a sinalização pelo receptor de bradicinina pode ser utilizada pela Leishmania chagasi nas primeiras etapas da infecção, podendo ser de fundamental importância para o estabelecimento do parasita. |