Síndrome congênita zika vírus e os desafios do diálogo intersetorial em Recife - PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rodrigues, Maria Helena de Aguiar Catão
Orientador(a): Gurgel Júnior, Garibaldi Dantas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58057
Resumo: A epidemia da Síndrome Congênita do Zika Vírus ocorreu no Brasil entre 2015 e 2017, levando ao surgimento de mais de 3000 crianças afetadas pela síndrome. Devido à falta de conhecimento e estruturação entre os vários níveis do sistema de saúde, procura-se entender como se deu a organização da rede de proteção social e de saúde no estado de Pernambuco e na cidade do Recife. Através da análise da série de casos de um distrito sanitário, busca-se conhecer seus perfis, suas necessidades, na perspectiva da assistência à saúde, suas demandas sociais e de inclusão na rede educacional. Utiliza-se a abordagem quantitativa e qualitativa, como também analisa-se os dados à luz da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, proposta por Urie Bronfenbrenner, tendo em vista se tratar de uma teoria que pensa o desenvolvimento humano de forma contextualizada, considerando todo fenômeno que pode ser influenciado através da interrelação de quatro elementos: a Pessoa, o Processo, o Contexto e o Tempo. Observa-se que houve uma implementação da rede de proteção em saúde, onde o diálogo intersetorial ainda não foi instituído de forma efetiva para atendimento das necessidades das crianças e das famílias, considerando que é indispensável a disponibilização do cuidado contínuo e integral, bem como estendendo essa implementação no contexto da assistência social e educação.