Diagnóstico não invasivo da insuficiência venosa crônica de grau leve, nos membros inferiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Silva, José Galdino Silveira da
Orientador(a): Guimarães, Armênio da Costa, Figueirôa, Celso Luiz Santiago
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34662
Resumo: Apesar das significativas taxas de morbi-mortalidade decorrentes de fenômenos flebo-trombo-embólicos, os investimentos na área de prevenção primária da doença venosa sâo quase inexistentes quando comparados com a prevenção das doenças arteriais. O último consenso internacional sobre investigação da insuficiência venosa crônica (JVC) recomenda o uso de duplex scan e pletismografia na investigação de pacientes com suspeita clínica de insuficiência venosa pelo sistema CEAP (Clínico; Etiológico; Anatômico; Fisiopatológico). Comparar o duplex scan colorido (DSC) e a pletismografia a ar (PGA) como meios de diagnóstico da insuficiência venosa crônica nos membros inferiores (IVCMI), de grau leve, visando aplicação de medidas preventivas. Estudo transversal, em 126 pacientes com o diagnóstico clínico de IVCMI, de grau leve, avaliada pelo DSC e PGA. Foram obtidos 104 (82,5%) diagnósticos positivos pelo DSC e 1 19 (94,4%), 106 (84,1%) e 79 (62,7%) pela PGA, através da fração de ejeção (FEPGA) nos pontos de corte 60%, 50%, e 40%, respectivamente. O percentual global de diagnósticos concordantes (80%, 73%, e 56,3%), nos respectivos pontos de corte para FEPGA, mostrou uma diminuição da sensibilidade da PGA conforme diminuía o ponto de corte para fração de ejeção. Por sua vez, o gradiente das discordâncias entre os diagnósticos positivos obtidos pelo DSC e FEPGA, mostrou que: no ponto de corte 60% a FEPGA diagnosticou 15 casos a mais do que o DSC; no ponto de corte 50% 2 casos a mais; no ponto de corte 40% 25 casos a menos. A FEPGA no ponto de corte 60% foi capaz de identificar um número maior de pacientes com disfunção venosa, de grau leve, do que o DSC. Portanto, é intuitivo dizer-se que em série de casos semelhantes estes achados possam se repetir.