Estudo da mortalidade em beneficiários da previdência social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Mac Dave Cardoso Ribeiro Matos
Orientador(a): Silva, Cosme Marcelo Furtado Passos da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52216
Resumo: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Traz desafios entre diversas á-reas, dentre elas a saúde e previdência. Compreender a mortalidade no grupo de idosos é im-portante para formular políticas públicas. O presente estudo tem como principal objetivo estu-dar o comportamento da mortalidade entre os idosos aposentados no Brasil e os seus fatores associados. A tese foi estruturada em dois artigos. No primeiro artigo, através de dados previ-denciários abertos de domínio público, realizou-se uma análise temporal e de tendência da mortalidade proporcional de idosos no grupo de beneficiários da previdência social de 2002 a 2018. Observou-se um aumento progressivo da morte como causa de cessação dos benefícios no Brasil com aumento proporcional no grupo de idosos e com 75 ou mais anos de idade. Este aumento mostrou uma tendência positiva na análise realizada. No segundo artigo, através de dados restritos da própria previdência, analisou-se a sobrevida de idosos aposentados por tempo de contribuição e idade nos estados do Piauí e Espírito Santo, extremos das expectati-vas de vida no país, e obteve-se o efeito de variáveis no tempo de sobrevida do aposentado idoso. A sobrevivência total ao final do período foi de 84,2%. Sexo e faixa salarial dos apo-sentados foram os principais fatores independentes de prognósticos na população do estudo, com aumento do risco de morte para homens (HR = 1,66; IC 95%: 1,63-1,7) e diminuição do risco de morte para aqueles que receberam mais de um salário mínimo inicial (HR =0,84; IC de 95%: 0,81-0,87). O presente estudo enriquece e soma-se a escassa literatura sobre a morta-lidade no grupo de aposentados da previdência e ajuda a compreender um pouco mais como vem se comportando a mortalidade neste grupo de beneficiários.