Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Claudio Pontes |
Orientador(a): |
Lima, Rodrigo Tobias de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49712
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Resumo: |
A Política Nacional da Atenção Básica trouxe novos arranjos organizacionais, como a Estratégia Saúde da Família Ribeirinha (eSFR), Estratégia Saúde da Família Fluvial (eSFF) e Unidade Básica de Saúde – Fluvial (UBSF), reconfigurando o novo modelo de atenção à saúde. Essa organização de serviços produziu custos ainda não contabilizados. O objetivo do estudo foi realizar uma análise do custo da Unidade Básica de Saúde Fluvial. Tratou-se de um estudo de caso de natureza descritiva, do tipo quantitativo, através de uma análise de custos (AC), utilizando métodos da Economia da Saúde, essa que cada vez mais está sendo utilizada por gestores interessados em mensurar os custos com relações aos serviços desenvolvidos. O estudo foi na UBS Fluvial Vila de Ega, do município de Tefé-AM, no espaço de junho de 2018 a março de 2019. O estudo estratificou os valores por viagem, objeto relevante para tomada de decisão dos gestores municipais que estão cada vez mais preocupados com as limitações orçamentárias. Entre os resultados foi possível constatar que as viagens da UBSF geraram um custo total de R$ 761.705,87 (setecentos e sessenta e um mil, setecentos e cinco reais e oitenta e sete centavos), durante o período analisado, com custo médio mensal de R$ 84.633,99 (oitenta e quatro mil, seiscentos e trinta e três reais e noventa nove centavos). Os maiores custos foram relacionados com recursos humanos (64,62%), insumos para as ações de saúde (17,72%), combustível (12,11%) e os demais totalizaram (5,54%). Portanto, o estudo apresentou os custos da UBS Fluvial, bem como a indicação de que os repasses federais representam montante significativo de recursos que apoiam os municípios amazônicos na realização da atenção básica ribeirinha. Em que pese o fato desses repasses terem sido suficientes para prestação dos serviços de saúde propostos no município de Tefé, é incontestável a necessidade de avançar em trabalhos de análises econômicas em saúde no contexto amazônico, a fim de construir uma base de conhecimento, que servirá para fomentar as atuais ou novas políticas públicas, para inclusão das populações ribeirinhas, que continuam invisíveis a muitos programas, ações e decisões tomadas pelos governos. |