Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Torres, Daniele Medeiros |
Orientador(a): |
Santos, Sabrina da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51311
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Resumo: |
O câncer de mama é a localização tumoral mais comum entre as mulheres em todo o mundo. À medida que a sobrevida aumenta, mais mulheres enfrentam complicações potenciais relacionadas ao tratamento do câncer de mama. A fadiga relacionada ao câncer é um dos sintomas mais importantes relacionados ao câncer e ao tratamento e já se sabe que a falta de atividade física pode contribuir para o desenvolvimento da fadiga. Nesse sentido, as diretrizes do American College of Sports Medicine recomendam que os pacientes com câncer sejam estimulados a serem o mais ativos fisicamente. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar o impacto de diferentes tipos de exercícios físicos na fadiga durante a quimioterapia (QT) e radioterapia (RT) adjuvante em mulheres com câncer de mama, 20 ensaios clínicos randomizados foram selecionados para a metanálise, revelando que a prática de exercícios físicos foi estatisticamente eficaz na redução da fadiga. O objetivo deste ensaio clínico foi avaliar a influência do Mat Pilates e do tempo na alteração da fadiga, nível de atividade física, capacidade funcional, flexibilidade e depressão em mulheres com câncer de mama submetidas à RT adjuvante. Foi possível verificar a redução do sintoma de dor após o término da RT nas mulheres do grupo intervenção em relação ao grupo controle. Um aumento significativo da fadiga entre o final da RT e a linha de base foi encontrado nas pacientes de ambos os grupos. As pacientes com fadiga severa após 3 e 6 meses de radioterapia relataram um nível significativamente menor de atividade física na última semana aos 3 ou 3 e 6 meses após a RT, respectivamente. Para o número de passos, o grupo Mat Pilates apresentou aumento da média 3 meses após a RT em relação ao basal, assim como para a flexibilidade, com aumento de até 3 meses após a RT. No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos para esses resultados. A incidência cumulativa de depressão em ambos os grupos ao final da RT adjuvante foi de 14,9%. Concluímos que o exercício físico durante a QT e/ou RT adjuvante em mulheres com câncer de mama pode ser considerado benéfico na redução da fadiga, especialmente para mulheres submetidas a QT e treinamento de resistência, e treinamento de resistência combinado com treinamento aeróbio supervisionado. O programa supervisionado de Mat Pilates durante a RT adjuvante em mulheres com câncer de mama não conseguiu reduzir os sintomas de fadiga nessa população. Houve melhora da capacidade funcional e flexibilidade após a RT apenas no grupo de mulheres submetidas ao Mat Pilates. Além disso, o sintoma de depressão foi mais frequente após o término da RT. |