Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Portugal, Clarice Moreira |
Orientador(a): |
Estellita-Lins, Carlos Eduardo Freire |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8543
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Resumo: |
Esta pesquisa visa a investigar as narrativas de doença em torno do sofrimento psíquico \2013 com ênfase em depressão e suicídio \2013 entre adeptos do candomblé, de modo a elucidar como ele é construído, compartilhado e percebido por quem oferece e demanda cuidado no terreiro; as múltiplas inserções sócio-institucionais dos sujeitos entrevistados; e os itinerários de informação e conhecimento envolvidos na construção pessoal e social da doença mental nos Axés. A metodologia centrou-se uma etnografia descritiva aliada à realização de entrevistas semiestruturadas construídas para elicitar narrativas de adoecimento/sofrimento com iniciados e não-iniciados (mas participantes do terreiro). Essas entrevistas foram baseadas na aplicação do instrumento MINI McGill Narrativa de Adoecimento. Foram realizadas 11 (onze) entrevistas e o trabalho de campo envolveu três terreiros de candomblé, dois no Estado do Rio de Janeiro e um na cidade de Salvador, BA. Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo, tendo sido as entrevistas codificadas individualmente e os códigos obtidos organizados por temáticas A seguir, construíram-se categorias analíticas a partir dos códigos recorrentes e de idiossincrasias, buscando cotejá-los com o conteúdo das entrevistas e o material de coleta primária no campo etnográfico. Obtiveram-se 9 (nove) grandes categorias, que foram combinadas entre si na redação da análise dos resultados, dividida em cinco grandes tópicos: a conexão entre loucura e a busca por cuidado em saúde no candomblé; protótipos e modelos causais de sofrimento; normatividade, itinerários terapêuticos e literacy em saúde (mental); a experiência de suicídio e, por fim, o papel dos terreiros como (re)construtores de identidade e suas possibilidades (e limites) como sítios de cuidado |