Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Lessa, Fabio Jose Delgado |
Orientador(a): |
Carvalho, Eduardo Maia Freese de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31479
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Resumo: |
O Sistema de Informações Hospitalares (SJH) tem-se constituído numa importante fonte de informação, mesmo tendo sido pouco valorizado pelos epidemiologistas, dadas as possíveis manipulações nos diagnósticos. Tal preconceito tem limitado o estudo do perfil de mortalidade apenas através do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), mesmo apresentando alguns problemas quanto a agilididade, qualidade, confiabílidade e validade. Para recomendar o uso do SIH na vigilância epidemiológica, descreveu-se inicialmente o perfil de mortalidade hospitalar com base no SIH e no SIM; estudou-se a concordância no preenchimento das variáveis comuns aos dois sistemas; analisou-se a subnotificação do SIH e do SIM e a validade do SIH na notificação do óbito. A área de estudo consistiu na cidade do Recife, tendo como desenho, inicialmente, um estudo de corte transversal e, posteriormente, uma avaliação diagnóstica para a análise de confiabilidade e validade dos dados do SI H. A população para os estudos transversal e de confiabilidade foi constituída de óbitos de residentes no Recife registrados pelo SIH e ou SIM, ocorridos em 20 hospitais conveniados exclusivamente ao SUS. Os indicadores usados no estudo de corte transversal foram distribuição de freqüência, razão entre freqüências e teste de significância (Qui-quadrado). Para o estudo de confiabilidade, foram utilizados a taxa de concordância geral e o índice de kappa. No estudo de validade, foram utilizados a sensibilidade, o valor preditivo positivo e a taxa de subnotificação. Os resultados apontaram para diferenças de perfil de mortalidade entre os dois sistemas para algumas variáveis, com uma concordância baixa para variáveis como diagnóstico e hospital. Quanto à subnotificação do óbito, os dois sistemas apresentaram-se comprometidos, repercutindo sobre a sensibilidade e o valor preditivo positivo e apontando para possibilidades e limites do uso do SIH na vigilância do óbito. |