Adolescências e saúde: um estudo sobre comportamentos de risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Chimeli, Isabela Vilela
Orientador(a): Schall, Virgínia Torres
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12282
Resumo: O presente trabalho se insere num cenário de investigação mais amplo que se deu no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Minas Gerais, por ocasião de uma pesquisa realizada pelo Observatório da Juventude da Fundação João Pinheiro, em parceria com o Conselho Municipal da Juventude de Lagoa Santa, a Secretaria de Esportes e Juventude de Minas Gerais e o Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz), denominada “Adolescência e saúde: um estudo sobre comportamentos de risco no Município de Lagoa Santa-MG. Nosso estudo constitui um dos eixos desse projeto e voltou-se para uma reflexão crítica sobre a noção de comportamento de risco na adolescência e para um estudo qualitativo voltado para a identificação de aspectos importantes para a configuração dos comportamentos considerados de risco em saúde entre adolescentes geralmente não contemplados nas análises e intervenções na área da saúde. Objetivamos problematizar as bases do conhecimento que ancoram as pesquisas mais usuais no universo de produção de dados e de informações em saúde, e dessa forma contribuir com a formulação e o planejamento das ações visadas para o público adolescente do município referido, atentando para as dimensões cuja contemplação pode repercutir em intervenções afinadas com as necessidades dos adolescentes. Para a discussão teórica buscamos articular diferentes abordagens em uma perspectiva multidisciplinar sobre a temática dos comportamentos de risco em saúde. Para o estudo de campo qualitativo realizamos entrevistas em profundidade com 12 adolescentes de Lagoa Santa, que foram exploradas a partir da metodologia de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). Nossos resultados apontam para a ideia de que o adoecimento, ou os riscos de adoecimento, são sempre resultado de uma complexa interação entre organismos e meios, não podendo assim ser dados fora das relações que os constituem. A partir da reflexão aqui proposta, concluímos ser necessário ampliar o escopo teórico e pratico das pesquisas relacionadas à temática dos comportamentos de risco em saúde para que se encontrem alternativas eficazes de solução para a complexa relação entre comportamentos e saúde no contexto da adolescência.