Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carlétti, Chrystian |
Orientador(a): |
Massarani, Luisa Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17693
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Resumo: |
No Brasil, os mediadores são peças fundamentais para o diálogo entre os espaços científico-culturais e o público; cerca de 95% dessas instituições contam com seu trabalho. Porém, apesar de estarem presentes em quase todos os centros e museus de ciência, não há estudo que busque conhecer o perfil desses atores sociais em nível nacional. Este trabalho foi concebido com o objetivo de suprir essa lacuna. Para isso, utilizamos uma enquete online, com perguntas fechadas e abertas, respondida por 370 pessoas, provenientes de 73 espaços científico-culturais, localizados em 42 municípios brasileiros. Também realizamos entrevistas com os diretores e/ou responsáveis pela mediação de cinco museus de ciência, a fim de verificar a visão institucional desses espaços. A análise dos dados mostra que a maioria dos profissionais que responderam à enquete é jovem (63,5%), com idade entre 18 e 25 anos, que concluiu o ensino médio ou cursa a universidade e atua na área há menos de cinco anos. Cerca de 60% dos mediadores mantêm um vínculo frágil com as instituições, por meio de pagamento de bolsas de estudos. Apenas um quinto afirmou ter passado por uma capacitação antes de iniciar suas atividades de mediação, o que pode estar associado à alta rotatividade dos mediadores nas instituições. Apesar disso, a maioria passa por cursos de formação ao longo de sua atuação. Os mediadores parecem conhecer bem as suas funções e estão em consonância com aquilo que as instituições esperam deles. Porém, percebemos que, na prática, os mediadores costumam explicar os conceitos, o que a literatura da área recomenda que não seja feito Nesta pesquisa também descobrimos que cerca de 60% dos mediadores não se sentem preparados para atender pessoas deficientes. Por fim, acreditamos que nosso estudo trará subsídios para aprimorar a prática da divulgação científica em museus de ciência brasileiros, auxiliando a criação de cursos de formação e capacitação de mediadores |