Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Simone Souza |
Orientador(a): |
Santos, Elizabeth Moreira dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4339
|
Resumo: |
Estuda a problematizaçäo do discurso da prevençäo do HIV/AIDS. Questiona o enfoque epidemiológico do risco e a ênfase na responsabilidade individual, destacando a importância da lógica cultural subjacente aos comportamentos. Analisa a percepçäo de jovens de grupos populares urbanos em abordagem antropológica, descreve as trajetórias biográficas e as experiências sociais do gênero e sexualidade de rapazes e moças, moradores da favela de Vigário Geral (RJ); focalizando as representaçöes e práticas de auto-proteçäo. Conclui que o contexto sócio-econômico, conjugado ao predomínio de valores tradicionais em relaçöes aos valores do individualismo moderno, imprimem uma especificidade ao significado da lógica de proteçäo. Tal efeito sociológico reforça a percepçäo de que o familiar protege, o que ilumina o entendimento da falta de convergência entre o conhecimento e o eventual acesso aos meios de prevençäo, como o preservativo, e os comportamentos adotados pelos sujeitos. A lógica cultural de proteçäo do grupo estudado, contraposta ao discurso preventivo hegemônico, exemplifica a necessidade de se elaborar alternativas mais adequadas às singularidades materiais e simbólicas dos variados segmentos sociais. |