Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Laura Zaiden e Ferreira |
Orientador(a): |
Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Fernandes Figueira
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7927
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Resumo: |
Introdução: Atualmente diversos estudos associam a síndrome metabólica a um aumento do risco de câncer de mama. Além disso, investiga-se a sua contribuição para um pior prognóstico dessa neoplasia. Alguns autores já demonstraram a presença de tumores mais agressivos em pacientes com essa patologia. Objetivo: O objetivo desse estudo é descrever os fatores prognósticos do câncer de mama quanto a presença ou não de síndrome metabólica em pacientes no climatério. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de uma série de casos de mulheres de 45 a 70 anos diagnosticadas com câncer de mama no ambulatório de Mastologia do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ), situado no município do Rio de Janeiro. Foram selecionados todos os casos de câncer de mama confirmados por exames histopatológicos no período de abril de 2011 a dezembro de 2012, com um total de 62 pacientes. As informações foram coletadas a partir do banco de dados do Projeto de Doutorado \201CPapel da síndrome metabólica no desenvolvimento do câncer de mama em mulheres no climatério\201D e da revisão de prontuários para a coleta de outras informações necessárias. Resultados: Foi observado que das 62 pacientes, 46 (74%) tinham síndrome metabólica. Essas apresentaram maior número de tumores com grau histológico III (32,6% - p=0,37) e tumores em estádios mais avançados (34,8% vs 31,3% estadio II e 19,6% vs 12,5%estadio III - p=0,86). Não houve diferença quanto a positividade dos receptores de estrogênio e dos receptores de progesterona, quanto a superexpressão de HER2, e quanto a presença de metástase axilar. Foi encontrado um maior percentual de realização de quimioterapia neoadjuvante entre as pacientes com síndrome metabólica (39,1% vs 12,5% - p=0,11). Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem os achados da literatura quanto a associação da síndrome metabólica a um pior prognóstico do câncer de mama. |