Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lima, Ana Wladia Silva de |
Orientador(a): |
Braga, Maria Cynthia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3918
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Resumo: |
Uma das estratégias propostas pela OMS para a erradicação da filariose linfática tem sido o tratamento em massa anual com drogas antifilariais, de populações de áreas endêmicas. Este trabalho teve por objetivo estimar a prevalência de efeitos adversos após o uso da DEC em duas áreas alvo do tratamento em massa e descrever a distribuição, tipo e gravidade das reações adversas e manifestações secundárias, após a dose do medicamento. A pesquisa constou de um estudo de prevalência e de um estudo de série de casos. A dose de DEC administrada na Área I foi de ~ 6 mg/kg/dose para ambos os sexos, tendo por base o peso médio estimado para cada faixa etária. Na Área II, a dose foi semelhante, porém, ajustada de acordo com o sexo. Os dados para o estudo de prevalência foram coletados por meio de um questionário, enquanto para o estudo de série de casos as informações foram obtidas das fichas de notificação preenchidas por profissionais de saúde durante o atendimento. A prevalência de efeitos adversos e seus respectivos intervalos de confiança de 95 por cento foram estimados e a associação entre as variáveis testadas pelo cálculo da Razão de Prevalência, da Diferença de Prevalência, Intervalo de Confiança de 95 por cento e valor de p. Entre as 438 pessoas entrevistadas, na Área I, obteve-se uma prevalência de 23,6 por cento(IC de 95 por cento:19,1-29,5). Na Área II, entre 365 entrevistados, a prevalência foi de 16,2 por cento(IC de 95 por cento: 11,9-21,5). A prevalência de reações adversas foi significativamente mais elevada nas mulheres do que nos homens, na Área I (RP=1,77; IC de 95 por cento: 1,23-2,53). Na Área II, embora a prevalência de efeitos tenha sido maior entre as mulheres, a diferença não foi estatisticamente significante (RP=1,43; IC de 95 por cento: 0,88-2,83). Houve um excesso de prevalência de efeitos adversos na Área I em relação à Área II (DP=7,6; IC de 95 por cento: 2,1-3,4, p=0,007). O cálculo das diferenças de prevalência estratificadas por sexo, na Área I em relação à Área II, constatou um excesso de prevalência no sexo feminino, de 11,1 por cento (IC de 95 por cento: 3,1-19,1; p=0,008). Pela vigilância passiva, foram registrados 58 atendimentos por reações adversas ao DEC, em 2003, e 33 em 2004, a maioria de mulheres (67,3 por cento, em 2003 e 57,6 por cento, em 2004). O maior percentual dos casos foi moderado ou leve. Embora a maior parte das reações adversas tenha sido leve ou moderada, a prevalência foi considerada elevada |