Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Maria Nelly Sobreira de Carvalho |
Orientador(a): |
Cesse, Eduarda Ângela Pessoa,
Fontbonne, Annick |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pequisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13292
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Resumo: |
Diante da magnitude da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus é necessário ações de prevenção, diagnóstico e tratamento. Apesar dos avanços ocorridos na Atenção Primária com a implantação da Estratégia Saúde da Família, a dificuldade de acesso aos medicamentos continua sendo um entrave para a garantia da integralidade das ações.Visando aprimorar o acesso aos medicamentos foi implantado no município de Recife o Programa Farmácia da Família. Com o objetivo de avaliar o acesso aos anti-hipertensivos, antidiabéticos, insumos para aplicação de insulina e monitoramento da glicemia em Unidades de Saúde da Família foi realizado um estudo utilizando dados secundários obtidos do banco de dados do estudo SERVIDIAH. Foram analisadas variáveis socioeconômicas e demográficas e aquelas relacionadas ao acesso a medicamentos, considerando as Unidades referenciadas e não referenciadas para a Farmácia da Família. Realizou-se análise descritiva dos dados e aplicados testes estatísticos, quando necessário, com conclusões tomadas ao nível de significância de 5 por cento. As análises revelaram um grande percentual de hipertensos e diabéticos em tratamento farmacológico e mais de 70 por cento tem seu tratamento disponível nas Unidades de Saúde. Apenas 18 por cento dos diabéticos utilizavam Insulina e foi nesse aspecto que se identificou um maior gasto direto com aquisição de insulina, seringa e demais insumos para monitoramento da glicemia. O nível de satisfação dos usuários quanto às orientações referentes aos medicamentos de interesse foi superior a 80 por cento e quanto ao seu fornecimento a satisfação explicitada ultrapassou 70 por cento. De maneira geral, não houve diferença significativa ao se comparar as equipes pertencentes a Unidades de Saúde referenciadas e não referenciadas para Farmácia da Família. Devido às limitações do estudo e pouca cobertura do Programa Farmácia da Família outros estudos se fazem necessários para avaliar os progressos ocorridos com a implantação desse programa |