Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Arakaki-Sanchez, Denise |
Orientador(a): |
Santos, Elizabeth Moreira dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51955
|
Resumo: |
A tuberculose ainda constitui um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Embora declarada, em 2003, como doença prioritária na agenda do governo, o país ainda não alcançou as metas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde de curar mais de 85% dos casos diagnosticados e ter menos de 5% de abandono ao tratamento. Além disso, o aumento da resistência primária à isoniazida observada em inquéritos nacionais, levou à adoção, em 2009, de um quarto fármaco, o etambutol, ao esquema composto por rifampicina, isoniazida e pirazinamida, vigente desde 1979. Além desta mudança, o tratamento seria ofertado em comprimidos em doses fixas combinadas, diferentemente do esquema com comprimidos e cápsulas disponível até então. Embora amplamente utilizados, há poucos estudos sobre a efetividade dos comprimidos em doses fixas combinadas. O objetivo deste estudo foi comparar as taxas de cura e abandono entre janeiro a março de 2008 e 2010 na cidade de São Paulo, a partir dos dados secundários obtidos do sistema informatizado do Estado, o TBweb. As análises foram feitas a partir do agrupamento dos serviços de acordo com o volume de atendimento de casos novos da doença. Foram obtidos três grupos caracterizados por 1 a 10, 11 a 39 e maior de 40 atendimentos. Houve melhora nas taxas de cura nos serviços que atenderam entre 1 e 39 pacientes e que corresponderam aos serviços de atenção primária. Essa melhora esteve associada às formas pulmonares da doença, à ausência de uso de álcool e de outras drogas. Não foi observada alteração nas taxas de abandono ao final do 2º mês de tratamento em todos os grupos. É possível que as taxas de cura e abandono da cidade de São Paulo estejam sendo influenciadas pela combinação de fatores, como por exemplo, o uso de álcool e outras drogas, que exigem dos profissionais e da rede de atenção à tuberculose uma capacidade de resposta complexa e que transcende a abordagem medicamentosa. |