Dengue em Cabo Frio: uma relação das áreas de risco com os casos de internação em uma cidade endêmica do estado do Rio de Janeiro, no período de 2010 a 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Leandro Henrique Vouga
Orientador(a): Magalhäes, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51473
Resumo: Objetivo: Relacionar as áreas receptivas/vulneráveis do território com os casos e as inter-nações hospitalares por dengue no município de Cabo de Frio, no período de 2010 a 2019. Mé-todo: estudo ecológico que utiliza a escala de análise dos bairros do município de Cabo Frio, Rio de Janeiro. Para construção do Índice de Receptividade/Vulnerabilidade foram selecionadas va-riáveis relacionadas aos determinantes socioambientais da dengue, integrando a Análise de Com-ponentes Principais (ACP). As dimensões da ACP foram interpretadas e ponderadas pelo método de Análise de Processos Hierárquicos (AHP) e agregadas aos bairros por álgebra de mapas. Re-sultados: O Índice de Receptividade/Vulnerabilidade (IRV) identificou ampla heterogeneidade quando às condições socioambientais, sendo que as áreas classificadas como “alta” e “muito alta”, corresponderam a 57,95% do território cabofriense. Quando os casos foram sobrepostos ao IRV, observou-se que a grande maioria deles estava nas classes “alta” e “muito alta”. Além disso, o índice conseguiu captar os 4 aglomerados de casos de dengue no município. Entretanto, quando as internações foram sobrepostas ao índice, a maior parte delas ficou no bairro Jardim Caiçara, que foi classificado como “média” de IRV. Vale ressaltar que este bairro se encontra cercado por bairros de classificação “alta” de IRV. Conclusão: a metodologia aponta para o desenvolvimento de ações de vigilância diferenciadas para cada parte do território municipal. Desta forma se é mais eficiente quanto a alocação de recursos financeiros e humanos.