Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jefferson Pereira Caldas dos |
Orientador(a): |
Nobre, Aline Araújo,
Rocha, Nildimar Honório |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30881
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Resumo: |
Introdução: As arboviroses como o dengue, chikungunya e Zika são consideradas graves problemas de saúde pública mundial. A cidade do Rio de Janeiro apresenta altos índices de incidência de dengue ao longo dos anos e tem importância histórica no quadro nacional de manutenção e dispersão desta endemia. As estratégias de combate e controle do dengue tem se caracterizado pelo emprego de recursos de maneira universal no território, sem priorizar áreas com maior risco ou receptividade. As evidentes limitações dos programas de controle desta arbovirose em reduzir ou controlar o avanço das epidemias, de forma sustentada no tempo, justifica a busca de metodologias que delimitem áreas prioritárias para a intervenção. Buscando desta maneira a racionalização dos gastos e otimização dos resultados dos programas. Metodologia: No presente estudo foram utilizados dados de incidência de dengue; dados populacionais e de infraestrutura urbana; infestação vetorial medidos por ovitrampas; dados territoriais e ambientais e imagens de satélite. Existem diferentes metodologias para a estratificação do território em áreas prioritárias para a intervenção. Para tal, foram utilizadas as metodologias de detecção de clusters, áreas de maior risco, baseada na estatística Scan e a análise baseada em multicritério para a definição de áreas de maior receptividade ao dengue. Resultados: As áreas de maior risco não coincidiram espacialmente quando analisados ano a ano e entre as duas populações avaliadas. Os clusters foram definidos mais em função do estoque de susceptíveis. A distribuição espacial das áreas de receptividade ao dengue foi heterogênea no município do Rio de Janeiro. As áreas que apresentaram maior receptividade ao dengue ficaram concentradas em regiões de expansão urbana não consolidada com menor infraestrutura urbana e serviços. Tanto as áreas de maior risco persistente quanto as áreas de maior receptividade foram definidas na região de transição da zona Norte e Oeste. |