Vigilância da Esporotricose humana no Brasil: uma contribuição para formulação da política pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Zênia Monteiro Guedes dos
Orientador(a): Silva, Erica Tatiane da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49734
Resumo: A esporotricose é uma micose de transmissão zoonótica emergente que acomete seres humanos e animais. No século XX, o perfil epidemiológico da esporotricose humana caracterizava-se como doença ocupacional, em residentes na zona rural. Neste século, houve mudança nesse perfil devido à transmissão felina, localizada nas grandes regiões metropolitanas, provocando surtos e epidemias. Desenhar um modelo para a estrutura da vigilância da esporotricose humana no Brasil. Trata-se de estudo de triangulação de métodos. As fontes e coletas de dados foram registros do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (2007 a 2018), condições da rede de laboratórios (2017) e registro de atendimentos de antifúngicos no Brasil (2014 a 2018). Aplicou-se o método Matriz SWOT aos técnicos e especialistas, com vistas a identificar os pontos positivos e negativos à implantação da vigilância da esporotricose humana. Realizou-se o diagnóstico situacional da esporotricose no Brasil, segundo perfil de hospitalizações, condições da rede de laboratórios de saúde pública e perfil dos usuários de antifúngicos atendidos pelo Ministério da Saúde. A partir desse diagnóstico, apresentou-se uma proposta de vigilância e controle da esporotricose humana, segundo componentes da vigilância vigente. Foram identificadas as fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças para implantação dessa vigilância.