Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Costa, Maria de Fátima dos Santos |
Orientador(a): |
Leite, Iúri da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4881
|
Resumo: |
Dados de mortalidade, como instrumento de descrição do estado de saúde de uma população, permanecem imprescindíveis para o planejamento e gestão na área de saúde. Entretanto, o sub-registro e a baixa qualidade das informações sobre a causa básica do óbito são fatores que comprometem a utilidade dos dados de mortalidade na construção de indicadores, principalmente em países em desenvolvimento. No Brasil, o sub-registro afeta a ambos os sistemas oficiais de registro, o Sistema de Registro Civil e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Com isto, o IBGE e a RIPSA recorrem a técnicas indiretas para sua correção que, em geral, resultam em resultados discordantes para um mesmo indicador. O presente trabalho tem por objetivo avaliar o impacto de três diferentes formas de correção do sub-registro de óbitos na identificação das principais causas de mortalidade, utilizando-se o indicador YLL, para o Brasil e Grandes Regiões, segundo sexo. A primeira, utiliza fatores de correção diferenciados por UF, sexo e grupo etário (critério 1). Na segunda, um fator único de correção é adotado (critério 2). Na terceira, fatores de correção diferenciados são utilizados, mas apenas os óbitos de municípios distintos da capital ou não pertencentes à região metropolitana são corrigidos (critério 3). Constatou-se que, apesar das diferenças mais acentuadas para a ordenação das principais causas entre os critérios estarem concentradas nas regiões Norte e Nordeste e para o conjunto do Brasil, a aplicação de diferentes critérios de correção do sub-registro de óbitos não resultaria em distorções acentuadas na determinação das cinco ou dez primeiras causas mais freqüentes de morte pelas organizações internacionais, uma vez que estas entidades não consideram dados regionalizados. No entanto, o mesmo não pode ser dito no que diz respeito ao nível do sub-registro. A adoção de um fator único de correção, sem levar em consideração os diferenciais regionais, de idade e de sexo pode resultar em superenumeração nas regiões onde o sub-registro é menor (Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e subenumeração, nas regiões de maior sub-registro de óbitos. |