Cápsulas de óleo de peixe: percepção da dosagem e finalidade de consumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Murgel, Michele Ferreira
Orientador(a): Braga, Ana Maria Cheble Bahia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16163
Resumo: O objetivo desse estudo foi conhecer o perfil do consumidor de cápsulas de óleo de peixe compradas em farmácias de manipulação, localizadas no Estado do Rio de Janeiro tendo como referencial a finalidade de consumo. O projeto foi desenvolvido no município do Rio de Janeiro e município de Duque de Caxias que apresentaram maior número de farmácias de manipulação regularizadas no Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ). Como estratégia para obtenção de informações sobre o consumo, utilizou-se o banco de dados Pharma, programa de gerenciamento de farmácias de manipulação, e entrevistas realizadas com os consumidores. A população pesquisada foi majoritariamente feminina, na faixa etária de 15 a 24 anos, solteiras e cursando nível superior. Em relação aos objetivos de consumo de cápsulas de óleo de peixe na amostra pesquisada, verificou-se que a maioria dos consumidores (41,32%) utilizou o produto visando a diminuição dos níveis de colesterol e 32,6% desta população a obtenção de ação antioxidante com fins estéticos. Concluiu-se que o consumidor não possui conhecimento a respeito das dosagens adequadas farmacologicamente a finalidade de consumo desse produto. Somente 3,94% da população estudada conhecia a dosagem adequada para alcançar os respectivos objetivos terapêuticos. Pode-se observar que a maioria dos consumidores de cápsulas de óleo de peixe da amostra pesquisada utilizou o produto baseando-se em informações de amigos, internet, revistas e televisão. Dos sujeitos da pesquisa do sexo masculino, somente 6,06% consultou um médico enquanto que esta freqüência foi de 16,66% na população do sexo feminino. Este estudo visou ainda fornecer subsídios para a formulação de propostas de controle para a utilização de alimentos funcionais e fundamentar parâmetros que garantam a proteção à saúde da população pelos órgãos competentes, através da venda segura de suplementos alimentares no Brasil.