Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Raquel Fernandes Silva Chagas do |
Orientador(a): |
Queiroz, Margareth Maria de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31125
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Resumo: |
O hábito necrófago dos sarcofagideos faz com que sejam frequentemente encontradas colonizando cadáveres, atribuindo a eles grande importância forense. Além disso, apresentam importância sanitária por carrearem mecanicamente agentes patogênicos como bactérias, fungos, ovos e larvas de helmintos, protozoários e vírus, pelo hábito de frenquentar excrementos humanos e animais. O trabalho objetivou conhecer a bionomia das espécies Peckia (Euboettcheria) anguilla, Peckia (Euboettcheria) collusor, Peckia (Sarcodexia) lambens e Ravinia belforti em diferentes temperaturas. Os adultos dessas espécies foram coletados no campus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/FIOCRUZ), Rio de Janeiro e transportados para o Laboratório de Entomologia Médica e Forense (LEMEF/IOC) para serem criados. As larvas recém-eclodidas da segunda geração das colônias foram separadas em dois grupos, contendo quatro repetições com 50 larvas cada. Estes experimentos foram mantidos em estantes ventiladas reguladas com temperatura de 27±1 °C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase e em estufas do tipo B.O.D. reguladas com temperaturas de 22±1°C e 32±1°C, URA de 60 ± 10 % e 12h de fotofase para verificar a duração e viabilidade do desenvolvimento pós-embrionário. Foram utilizadas quatro gaiolas de madeira contendo 15 casais cada para avaliar o potencial biótico e a longevidade dessas espécies. A espécie Peckia (Euboettcheria) anguilla obteve a 22 ºC uma média de 26,5 ± 2,9 dias (experimento 1) e 30,1 ± 6,7 dias (experimento 2) para o período de neolarvaadulto. A longevidade máxima foi de 53 dias (macho) e 53,3 dias (fêmea) Foram postas 251 larvas L1 ao longo do experimento (1,18 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 94,4 %. O pico foi de 4,88 larvas por fêmea (37º dia). A 27 ºC essa espécie obteve no período de neolarva a adulto uma média de 22,6 ± 5,4 dias (experimento 1) e 21,8 ± 4,4 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 75 dias (macho) e 69,6 dias (fêmea). Foram postas 2298 larvas L1 ao longo do experimento (2,92 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 90,7 %. O pico foi de 10 larvas por fêmea (79º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 12,07 ± 3,12 dias (experimento 1) e 11,37 ± 0,95 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Euboettcheria) collusor obteve a 22 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 30,2 ± 1,8 dias no primeiro experimento. A 27 ºC essa espécie obteve para esse período uma média de 25,9 ± 3,6 dias (experimento 1) e 23,8 ± 2,7 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 77,5 dias (macho) e 73,5 dias (fêmea). Foram postas 1961 larvas L1 ao longo do experimento (2,36 larvas por fêmea) A viabilidade de L1-L3 foi de 85,1 %. O pico foi de 7 larvas por fêmea (25º dia). A 32 ºC essa espécie obteve no período larval uma média de 16,71 ± 4,59 dias (experimento 1) e 15,36 ± 5,36 dias (experimento 2). A espécie Peckia (Sarcodexia) lambens obteve a 22 ºC uma média de 18,5 ± 1,7 dias (experimento 1) e 15,3 ± 1,1 dias (experimento 2) no período de neolarva-adulto. A longevidade máxima foi de 31 dias (macho) e 35 dias (fêmea). Foram postas 18 larvas L1 ao longo do experimento (1,38 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 100 %. A única postura se deu no 14º dia. A 27 ºC o período de neolarva a adulto dessa espécie apresentou média de 11,17 ± 5,09 dias (experimento 1) e 9,84 ± 0 dias (experimento 2). A longevidade máxima foi de 34,3 dias (macho) e 25,3 dias (fêmea). Foram postas 1216 larvas L1 ao longo do experimento (6,9 larvas por fêmea). A viabilidade de L1-L3 foi de 93,2%. O pico foi de 19 larvas por fêmea (24º dia). A espécie Ravinia belforti obteve a 27 ºC no período de neolarva a adulto uma média de 29,8 ± 5,9 dias (experimento 1) e 28,5 ± 7,4 dias (experimento 2). Conhecer os aspectos relacionados com a biologia desses dípteros poderia auxiliar na datação do intervalo pós-morte (IPM), contribuindo para os estudos de entomologia forense. |