Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Julio Fernando Pinto |
Orientador(a): |
Monteiro, Gina Torres Rego,
Koifman, Rosalina Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23061
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar a tendência da incidência e da mortalidade e a sobrevida populacional para a neoplasia maligna de estômago em Fortaleza/CE, Brasil. Foram utilizadas as informações consolidadas do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de Fortaleza (1990-2002) para o cálculo das tendências de incidência e a sobrevida em 1 e 5 anos. Para as tendências de mortalidade (1980-2007) foram utilizadas as informações do Sistema de Informação sobre Mortalidade doMinistério da Saúde. As taxas de incidência e de mortalidade foram ajustadas pela população mundial de 1960 e as tendências estimadas a partir de modelos de regressão linear. O tempo de sobrevida foi calculado da data do diagnóstico até a data do último contato ou óbito e sua probabilidade acumulada pelo método de Kaplan-Meier. A tendência das taxas de incidência por idade não apresentou o mesmo padrão de decréscimo observado em outros países. Em contrapartida, as taxas de mortalidade ajustada por idade mostraram um padrão decrescente, estatisticamente significativo, acima de 2 por cento ao ano, em ambos os sexos. Em relação à sobrevida, foram seguidos 318 casos, sendo 121 mulheres e 197 homens, no período de 01/01/2000 a 31/12/2006. A sobrevida global no primeiro ano foi superior a 30 por cento, enquanto a do quinto ano foiinferior a 10 por cento, em ambos os sexos. A sobrevida específica por câncer de estômago superou 40 por cento no primeiro ano e 24 por cento no quinto, para homens e mulheres. A sobrevida global de Fortaleza foi similar à sobrevida relativa encontrada em estudo realizado na década de 90 em Campinas e inferior à observada em países desenvolvidos. Oconhecimento epidemiológico da incidência, da mortalidade e da sobrevida do câncer é importante ferramenta na concepção e acompanhamento das atividades dos serviços de saúde e das políticas públicas do país. |