Variabilidade genética e sensibilidade ao antimonial in vitro de amostras de Leishmania sp. isoladas de pacientes com LTA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Baptista, Cibele
Orientador(a): Schubach, Armando de Oliveira, Pacheco, Raquel da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8050
Resumo: O fármaco de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses é o antimônio pentavalente e apesar de seus efeitos tóxicos, ainda se mostra a mais efetiva entre as drogas disponíveis. A leishmaniose tegumentar americana (LTA) apresenta-se como uma doença infecciosa com diferentes formas clínicas. A resposta ao tratamento com antimoniais pentavalentes é variável e pode resultar em cura clínica, falha terapêutica ou reativação da doença após resposta favorável inicial. O objetivo deste estudo foi verificar a variabilidade genotípica e a sensibilidade ao antimonial pentavalente in vitro de amostras de Leishmania sp. obtidas de pacientes com LTA. Na primeira etapa um \201Cscreening\201D inicial foi realizado em amostras de pacientes com evoluções clínicas típicas e atípicas da LTA no estado do Rio de Janeiro. Foram detectados nove genótipos sem associação com a evolução clínica da LTA Um novo estudo comparando pares de isolados antes do tratamento (A) e após o insucesso terapêutico ou reativação das lesões cutâneas (B) de um mesmo paciente, através da técnica de LSSP-PCR, detectou polimorfismo genético na maioria das amostras pareadas (A e B). Sete destes pares foram expostos a diferentes concentrações de antimônio pentavalente in vitro. Sob as condições do nosso estudo, formas promastigota e amastigota (A e B) foram sensíveis ao glucantime in vitro, no entanto os valores de IC50 obtidos com formas promastigotas foram muito variáveis. Nas formas amastigotas, as amostras B apresentaram valores de IC50 mais elevados que as amostras A, em quatro dos sete pacientes avaliados Estes resultados sugerem que as amostras isoladas destes quatro pacientes após falha terapêutica ou reativação são mais resistentes in vitro ao antimônio pentavalente. No entanto, todos os pacientes curaram após retratamento final. Dentro da complexa relação parasitohospedeiro, os resultados apresentados neste estudo sugerem que fatores tanto do parasito como do hospedeiro exerçam papel semelhante na evolução favorável ou não da LTA