Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Gabriela Alves |
Orientador(a): |
Hochman, Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Casa de Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18966
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Resumo: |
Essa dissertação analisa a participação dos médicos do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para Amazônia (SEMTA), responsáveis em recrutar e selecionar trabalhadores fisicamente capazes visando aumentar a produção nos seringais amazônicos que atenderia a demanda dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial na denominada Batalha da Borracha entre os anos de 1942 e 1943. O SEMTA foi criado pelo ministro João Alberto Lins de Barros, da Coordenação de Mobilização Econômica (CME), em 30 de novembro de 1942, e sob o discurso de que era preciso colaborar com o esforço de guerra; socorrer flagelados do nordeste e contribuir com a colonização da Amazônia. A organização deveria recrutar, selecionar e encaminhar os soldados da borracha por vias interiores, devido ao perigo dos ataques alemães que rondava o litoral brasileiro nessa época. Esse episódio significou uma tensão entre a situação de urgência provocada pelo envolvimento do Brasil na guerra com velhos problemas e com soluções de longo prazo. Os médicos do SEMTA participaram ativamente das principais atividades da denominada Batalha da Borracha. Eles tiveram que lidar com conflitos junto às autoridades locais e com a pressão proveniente da meta de trabalhadores encaminhados para a Amazônia que foi estipulada entre o SEMTA e a agência norte-americana Rubber Reserve Company (posteriormente denominada Rubber Development Corporation ). Não obstante, esses profissionais tiveram de enfrentar o desafio de recrutar em meio a uma população pobre, doente e abandonada pelo poder público uma realidade bem distante da dimensão simbólica construída pela propaganda acerca do soldado da borracha. |