Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Melo, Lúcia Nayara Leite de |
Orientador(a): |
Mattos, Inês Echenique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48805
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Resumo: |
A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias DIP, apesar do expressivo declínio, vem se mantendo entre as principais causas de morte no Brasil. Por outro lado, observa se no país um incremento da população idosa, tornando relevante analisar o comportamento da mortalidade por esse grupo de doenças nos idosos no Maranhão. Objetivo: Analisar a magnitude e a tendência das taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias na população idosa do Maranhão no período de 2006 a 2014. Metodologia: Realizou se um estudo ecológico de série temporal, a partir dos dados de óbitos de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, oriundos do Sistema de Informação de Mortalidade SIM. Foram incluídos todos os óbitos por doença infecciosa e parasitária do Capítulo I da Classificação Internacional de Doenças CID10, referentes ao período de 2006 a 2014. As doenças com maior participação nos óbitos de idosos por DIP foram descritas. As taxas de mortalidade anual e específica foram estimadas, distribuídas em triênios, por sexo e faixa etária. Para a análise da tendência de mortalidade foram estimadas taxas de mortalidade anuais e utilizadas nos modelos de regressão polinomial. Resultados: Foram registrados 4.107 óbitos de idosos por doenças infecciosas e parasitárias no Maranhão. Dentre as doenças, mereceram destaque a tuberculose, doenças intestinais e doenças bacterianas. A taxa de mortalidade para o conjunto das DIP apresentou crescimento no estado. Em relação ao grupo de causas específicas, verificou se tendência crescente das doenças bacterianas ao longo do período de estudo. Conclusão: Os achados nos levam a refletir sobre a necessidade de investimentos contínuos em saneamento, educação profissional e garantia do acesso aos serviços de saúde que contemplem as especificidades da população idosa. A magnitude da septicemia nas estatísticas de mortalidade evidencia importantes problemas relacionados à vigilância do óbito. |