Análise espacial e distribuição do abandono do tratamento dos casos de tuberculose na cidade do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Ricardo dos Santos
Orientador(a): Barcellos, Christovam de Castro, Magalhäes, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24842
Resumo: O abandono no tratamento da Tuberculose no Município do Rio de Janeiro é muito alto. Segundo o boletim epidemiológico de 2015, o Estado do Rio de janeiro possui uma taxa de incidência de 60,9 casos por 100.000 habitantes registada no ano de 2014. A média nacional é de 33,5 casos por 100.000 habitantes registradas no mesmo ano. A cidade do Rio de Janeiro tem um percentual de mais de 50% do casos notificados no Estado. Foram analisados os casos de abandono da Tuberculose entre os anos de 2005 e 2014 divididos em dois períodos: o primeiro entre 2005 e 2008; e o segundo entre os anos de 2009 e 2014, quando as Clínicas da Família foram implantadas como estratégia de governo municipal. Nas análise feitas, podemos percenber que a diferença entre sexos não foi modificada ao longo dos anos. No percentual de cura e de óbitos houveram poucas variações ao longo da série analisada. O que mais fica evidenciado nesse estudo é que apesar das Clínicas da Família ter aumentado em número de unidades, o número de notificações dos hospitais não diminuiu. A diminuição do número de notificações ficou evidente entre os Centros Municipais de Saúde. Fica evidenciado também que não houve uma melhora no percentual de abandono de uma forma geral; e que os hospitais, com toda a sua carga complexa de atendimento de diversas doenças, continuam com o menor percentual de abandono entre os diferentes tipos de unidades de saúde. Após georeferenciar os casos por bairros e as unidades de saúde, a análise espacial da doença se torna mais fácil e com isso pode se dar suporte para os governantes tomarem as ações cabíveis para que o abandono no tratamento diminua, chagando a níveis estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e até mesmo à erradicação da doença no município.