Práticas associadas à infecção pelo HIV na população feminina brasileira, em particular, em mulheres trabalhadoras do sexo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pascom, Ana Roberta Pati
Orientador(a): Szwarcwald, Celia Landmann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26607
Resumo: O presente trabalho, apresentado sob a forma de três artigos, teve por objetivo investigar as práticas relacionadas à infecção pelo HIV na população feminina brasileira e, em particular, entre as mulheres trabalhadoras do sexo (TS). No primeiro artigo, são analisadas as informações provenientes da Pesquisa de Conhecimentos Atitudes e Práticas (PCAP) de 2008, com o objetivo de investigar as diferenças por sexo nas práticas relacionadas à infecção pelo HIV na população brasileira de 15 a 64 anos. Os resultados mostraram que as mulheres têm menor taxa de atividade sexual, iniciam a vida sexual mais tardiamente e têm menos parceiros casuais do que os homens. No entanto, o uso de preservativo é menor entre as mulheres: enquanto a proporção de uso regular de preservativo no último ano, entre os homens, foi de 51 por cento, entre as mulheres, foi de 34,6 por cento. Da mesma forma, outros indicadores de práticas sexuais de risco indicaram a maior vulnerabilidade das mulheres, em comparação com a população masculina. Por outro lado, a cobertura de teste de HIV é significativamente maior entre as mulheres (45,6 por cento) quando comparadas aos homens (27,2 por cento). No segundo artigo, foi feita revisão bibliográfica com busca sistemática de trabalhos científicos para identificar as metodologias de amostragem usadas em estudos para estimar a taxa de prevalência do HIV entre as trabalhadoras do sexo. Foram identificados 75 estudos, dos quais 63 utilizaram amostras de conveniência, limitando a possibilidade de fazer inferências estatísticas para o grupo das TS. Em 35 estudos analisados, o tamanho de amostra não estava adequado para a estimação da taxa de prevalência do HIV e apenas quatro estudos atenderam aos critérios de qualidade utilizados no trabalho (tamanho de amostra era adequado para estimar da taxa de prevalência do HIV; uso de método probabilístico de amostragem; e consideração do desenho de amostragem na análise)