Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Zouain, Rosana Soares |
Orientador(a): |
Pinheiro, Marcos José de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36559
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Resumo: |
Esta pesquisa aborda o tema da preservação da arquitetura moderna no Brasil, focando nos desafios que se colocam para o seu reconhecimento como herança cultural a ser transmitida às futuras gerações. Neste sentido, foi realizado um estudo sobre os valores que tradicionalmente são atribuídos ao patrimônio cultural assim como as novas abordagens sobre o papel de uma política centrada nos valores no campo da preservação. A partir destas abordagens, foi realizado um estudo sobre o antigo Laboratório da Febre Amarela, conhecido também como Pavilhão Henrique Aragão, projetado pelo arquiteto Roberto Nadalutti, construído entre 1954 e 1960 no campus sede da Fundação Oswaldo Cruz, localizado no bairro de Manguinhos, na cidade do Rio de Janeiro. Para conduzir esta pesquisa adotou-se como metodologia a identificação do contexto em que se deu a construção do Laboratório da Febre Amarela, estabelecendo sua relação com a produção da arquitetura moderna brasileira que, por sua vez, faz parte de um movimento mais amplo, iniciado no final do século XIX na Europa mas que, posteriormente, se estendeu por outros países do mundo. Em seguida, buscando uma aproximação maior com o objeto, foi descrito o contexto em que se deu a introdução da arquitetura moderna no Campus Fiocruz Manguinhos e, posteriormente, a sua valoração como patrimônio. Um dos objetivos deste estudo é gerar subsídios para a elaboração do plano de conservação preventiva para o Laboratório da Febre Amarela e para futuras ações de preservação no edifício que levem em conta os valores que contribuem para o reconhecimento de seu significado cultural. Acredita-se ainda que a compreensão sobre os valores atribuídos aos edifícios modernos possa contribuir para a articulação dos interesses dos diversos atores sociais envolvidos direta ou indiretamente na sua preservação. |