Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Cecilia Santiago Araujo de |
Orientador(a): |
Moreira, Rafael da Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18624
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Resumo: |
Os indígenas no Brasil estão inseridos de diferentes maneiras na sociedade e representam um dos segmentos mais desfavorecidos do ponto de vista econômico, habitacional, educacional e dos indicadores de saúde e requerem políticas públicas específicas. Os estudos sobre saúde bucal indígena no Brasil apontam para uma grande heterogeneidade epidemiológica. As mudanças socioeconômicas e ambientais pelas quais vêm passando esses povos, incluindo subsistência e dieta, são aspectos reconhecidamente propiciadores de alterações no perfil de saúde bucal com destaque para as perdas dentárias. A escassez de trabalhos sobre as condições de saúde bucal dos povos indígenas é alarmante e reflete a ausência de informação sobre a realidade desses povos e da consequente exclusão social a qual estão submetidos. Sendo assim, objetivou-se analisar os fatores associados à presença de dentes em indígenas da população Xukuru do Ororubá. Foi realizado um estudo etnoepidemiológico transversal em uma amostra de 428 indivíduos adultos (35 a 44 anos) e idosos (60 anos e mais) no município de Pesqueira, Pernambuco, Brasil, em 2010. Os pesquisados responderam uma entrevista e foram submetidos a um exame clínico bucal. Razão de médias e odds ratio foram calculadas por meio da regressão binomial negativa com zero inflacionado e foi elaborado um modelo hierárquico. A média da presença de dentes permanentes foi de 10,43 dentes (±9,79). Os fatores associados à presença de dentes foram: ser da faixa etária adulta, ser do sexo masculino, estar insatisfeito com os dentes/boca, ter realizado a última consulta entre 1 e 2 anos e a consulta ser motivada pela dor. É importante destacar que sejam desenvolvidas e postas em prática políticas públicas, a fim de buscar estratégias de intervenção em atenção à saúde bucal |