Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barros, Andréia Ferreira |
Orientador(a): |
Coutinho, Eridan de Medeiros,
Gomes, Yara de Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3962
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Resumo: |
Esquistossomose mansônica e desnutrição são importantes problemas de saúde pública no Brasil e em outros países do mundo. Embora a má nutrição associada à esquistossomose venha sendo estudada, a literatura é escassa a respeito da resposta imune no hospedeiro desnutrido e infectado pelo Schistosoma mansoni. O objetivo do presente trabalho foi investigar o perfil da resposta imune humoral e a patologia hepática em camundongos C57BL/6 desnutridos e infectados pelo S. mansoni, comparando-os com camundongos eutróficos submetidos à mesma infecção. Foram estudadas, também, a morfologia hepática, a carga parasitária (parasitos e ovos) e a produção de tecido fibroso hepático. Os estudos histopatológicos e morfológicos revelaram granulomas pequenos e esparsos no parênquima hepático, com ausência de fibrose periportal no grupo desnutrido. Camundongos eutróficos apresentaram uma tendência a desenvolver granulomas maiores, como também desenvolver fibrose hepática periportal (40por cento). No grupo eutrófico, o peso médio do fígado foi maior, resultado este atribuído ao teor protéico do fígado desses animais, associado à inflamação granulomatosa provocada pela esquistossomose. A esplenomegalia foi relacionada à infecção. O grupo desnutrido apresentou menor quantidade de parasitos que o eutrófico. As curvas ponderais dos grupos desnutridos foram inferiores e estatisticamente significativas em comparação com os grupos eutróficos, guardando relação, sobretudo, com o tipo de dieta consumida. Quanto à produção de tecido fibroso no fígado, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos desnutrido e eutrófico. Os níveis das imunoglobulinas IgG1, IgG2a, IgG2b, IgG3 e IgE detectados no grupo desnutrido foram significativamente menores, quando comparados aos do grupo eutrófico, evidenciando os efeitos negativos da deficiência protéica crônica sobre a capacidade de formação de anticorpos pelo organismo do hospedeiro desnutrido |