Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Maya, Luciana Grucci |
Orientador(a): |
Koifman, Sérgio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5477
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Resumo: |
As estatísticas de mortalidade constituem um importante instrumento para análise das condições de saúde da população e empregam tradicionalmente o conceito de causa básica de morte. Atualmente percebe-se aumento na importância das doenças crônicodegenerativas como causa de morte, entre elas o Diabetes Mellitus (DM), juntamente com aumento do número de diagnósticos informados nas declarações de óbito (DO). Desta forma, a morte pode ser considerada como um processo evolutivo de causas que conjuntamente levam ao óbito. A seleção de uma única afecção como causa de morte pode estar subestimando a magnitude com que algumas patologias, como o DM por exemplo, acometem a população. Estudos com o emprego da metodologia das causas múltiplas são capazes de traçar de forma mais fidedigna o perfil da mortalidade da população. Uma DO adequadamente preenchida pode fornecer subsídios importantes para a realização de estudos com essa metodologia e, conseqüentemente, gerar informações para o planejamento de programas de saúde quanto a mortalidade por DM. Este estudo é apresentado na forma de dois artigos nos quais buscou-se explorar questões relevantes para os serviços de saúde. O primeiro artigo traz uma revisão crítica de literatura, relatando a evolução das Classificações Internacionais de Doenças (CIDs) e como as diferentes revisões e o emprego da metodologia de causas múltiplas implicaram nas estatísticas de mortalidade por DM. No segundo artigo foi analisada a distribuição de freqüência de menção de DM como causa básica ou associada de morte nas DOs de residentes do município de Niterói (RJ) no ano de 2000, e avaliou-se a existência de modificações no padrão de mortalidade decorrentes da introdução da CID10, comparativamente à observada com o emprego da CID-9 em óbitos de 1993 e 2000. Observou-se que aproximadamente metade das menções de DM foi considerada como causa básica de morte e que, neste casos, as causas associadas de morte mais freqüentes foram as do aparelho circulatório. Quando o DM foi codificado como causa associada, as causas básicas mais citadas também pertenceram ao grupo das doenças do aparelho circulatório. O emprego da CID-9 e da CID-10 na análise dos óbitos com alguma menção ao DM nos anos de 1993 e 2000 não apresentou variação na mortalidade por essa doença, sugerindo que a introdução da CID-10 não modificou o padrão de mortalidade por DM no município de Niterói. |